A vacina também conhecida como DTP ou tríplice bacteriana protege contra doenças causadas por bactérias que causam a difteria, o tétano e a coqueluche. A difteria é uma doença causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae que leva à infecção aguda da faringe e pode complicar com quadro cardíaco e neurológico se houver a liberação da toxina diftérica. O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani que se reproduz na ausência de oxigênio e produz uma toxina que pode gerar o tétano neonatal, na contaminação do coto umbilical do recém-nascido, e complicações graves e morte por feridas contaminadas. A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é causada pela Bordetella pertussis, que gera um quadro prolongado de tosse em três estágios: fase catarral, fase de tosse seca e fase de convalescência. É potencialmente grave em crianças menores de seis meses não vacinadas. A DPT é uma vacina inativada, composta pelos toxoides purificados da difteria e do tétano e pela suspensão inativada de Bordetella pertussis. Ela é administrada por via intramuscular e é indicada para a vacinação de crianças menores de 7 anos de idade, tendo como recomendação o esquema básico de três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço, com 15 meses e 4 anos de idade. Ela está presente na vacina Pentavalente (no SUS) com o componente pertussis celular; e com a versão acelular nas vacinas DPTa (presente nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais – CRIE – do SUS), Hexavalente e Pentavalente inativada (na rede privada).
O Observatório das vacinas estuda as vacinas de rotina indicadas para crianças menores de dois anos de idade (exceto a da gripe e a da febre amarela), considerando as recomendações do Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.